Capibaribe Meu Rio
Para chamar a atenção dos pernambucanos para se apropriarem do Rio Capibaribe, o Museu da Cidade do Recife lançou a exposição ““Capibaribe meu rio” (20 de março de 2015 a março de 2016). A mostra, que teve curadoria da arquiteta Betânia Corrêa e do historiador Dirceu Marroquim, reuniu fotografias do rio desde a década de 1940 até os dias atuais; imagens cartográficas e curtas-metragens feitos sobre o rio, que é de grande importância não só para o Recife, como para diversas cidades do interior do Estado.
A exposição contou ainda com áudios de poetas que citam o Capibaribe em suas obras, como Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Renato Carneiro Campos, Josué de Castro e Cida Pedrosa. Também foram selecionados alguns textos, que se referem ao Capibaribe e produzidos áudios, gravados por adultos e crianças.
O Museu da Cidade foi todo preparado para receber a exposição. Logo na entrada, o visitante pôde “mergulhar” no Capibaribe. Foram colocadas boias gigantes com os nomes dos afluentes do rio, numa volta ao tempo, quando as águas do Capibaribe eram utilizadas para banhos públicos e veraneio, em locais como o Poço da Panela, Ponte de Uchoa e Monteiro.
Fotógrafos do Capibaribe – “Capibaribe Meu Rio” também projetou imagens dos fotógrafos Alexandre Severo, Eduardo Queiroga, Beto Figueiroa e Maíra Erlich, que integram o livro “Eu Capibaribe: o rio termina onde a cidade começa” de Gisela Abad. Além das projeções, que retratam o rio e seus afluentes na primeira década dos anos 2000, foram expostas 50 fotografias feitas por Alexandre Berzin, que integram o acervo do Museu da Cidade do Recife.
Deixar Um Comentário