Eram 19h35 de 22 de maio de 1930 quando quase 15 mil pessoas presenciaram, no ermo Campo do Jiquiá, na Zona Oeste do Recife, a primeira chegada de um dirigível vindo da Europa para a América do Sul. O histórico feito ocorrido na capital pernambucana pode relembrado no Museu da Cidade do Recife (MCR) na exposição “Zeppelin: Recife-Rio”, que fica em cartaz até o dia 9 de julho. A duração da mostra, que terminaria neste mês de junho, foi prorrogada.
A exposição conta com imagens do Graf Zeppelin e objetos relacionados aos dirigíveis. Há também painéis do Zeppelin no Recife (observado por Carl Bruer) e do dirigível no Rio de Janeiro. A mostra traz ainda medalhas, fotografias estereoscópicas, livros, selos, postais e objetos originais dos dirigíveis, como um porta-ovo de porcelana, estereoscópios de mão e de mesa e elmo.
Postais
O visitante tem à disposição na lojinha do MCR vários postais referentes às passagens do Zeppelin pela capital pernambucana. As imagens integram a “Coleção Postais do Recife” e trazem imagens do dirigível na torre de atracação no Campo do Jiquiá e voando sobre o Recife. As fotografias foram produzidas pelos fotógrafos Alexandre Berzin, Severino Fragoso, Mário de Carvalho e José Césio Rigueira Costa. Os postais estão à venda na lojinha do Museu, que fica no Forte das Cinco Pontas, pelo valor de R$ 2 (unidade). Quem comprar o conjunto do seis postais será presenteado com uma embalagem especial para armazenar os cartões.
Dirigíveis
A era de ouro dos dirigíveis ocorreu na década de 1930, e o primeiro foi o Graf Zeppelin, que recebeu o nome de seu inventor, o conde alemão Ferdinand Von Zeppelin. Por sete anos, o Recife recebeu viagens do veículo, vindo da Alemanha. Os voos dos dirigíveis foram encerrados quando o modelo Hindenburg explodiu em pleno ar em maio de 1937 quando se preparava para atracar em Nova Jersey, nos Estados Unidos, matando 36 pessoas.
Serviço:
“Zeppelin: Recife-Rio”
Visitação: Até 9 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h
Informações: (81) 3355-9558
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