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Boa gestão do Forte das Cinco Pontas é case em seminário internacional

“O bairro de São José representa um grande potencial turístico para o Recife […] e a inclusão do Forte das Cinco Pontas na rede de 19 fortes construídos no Brasil no período colonial como patrimônio do mundo é um novo momento na vida do forte”, afirmou a diretora do Museu da Cidade do Recife (MCR), Betânia Corrêa, na manhã desta quinta-feira, no “Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valoração turístico-cultural”, que acontece até esta sexta no MCR promovido pelo Iphan. Betânia falou como um dos cases brasileiros de boa gestão de fortificação nacional.

Na apresentação, a diretora do MCR, que se localiza no Forte das Cinco Pontas, expôs uma ideia que acalenta há 12 anos: “A ideia é que o Largo das Cinco Pontas, além de um local de turismo, venha a ser um lugar de utilização dos edifícios existentes no entorno do forte para abrigar unidades afins, como o grande arquivo publico municipal e um espaço museológico dedicado à arqueologia, ambos sem um lugar próprio no Recife, além da restauração da Matriz de São José e sua utilização como um espaço para música, teatro e atividades culturais.”

O seminário é mais um passo da candidatura do conjunto de 19 fortificações nacionais distribuídas em dez estados a patrimônio mundial da humanidade, título dado pela Unesco. De Pernambuco, além do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, região central do Recife, integram a lista o Forte do Brum, no Bairro do Recife, e o Orange, localizado em Itamaracá.

No seminário, além do case do Forte das Cinco Pontas, outras duas fortificações do País foram apresentadas como exemplo de boa gestão: a Fortaleza de Tapirandú, no Morro de São Paulo (BA); e o Forte de Nossa Senhora Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ).

No último dia do encontro, esta sexta-feira (7), haverá apresentação, às 12h30, da Carta do Recife, documento final sobre gestão visando à candidatura. Uma hora antes, haverá solenidade com a presença dos ministros Roberto Freire (Cultura) e Marx Beltrão (Turismo).

 

Confira abaixo a íntegra da palestra de Betânia Corrêa:

RESISTIR É ENCONTRAR MEIOS DE ( RE ) EXISTIR, 

A experiência Cinco Pontas.

O Forte, 

o museu,

a gestão

o entorno, 

patrimônio da humanidade.

O FORTE

Na pintura de  Frans Post existente no acervo do Instituto Ricardo Brennand,  vemos ao fundo, sobre as terras baixas da futura Cidade Maurícia, o Forte Frederico Henrique. A imagem nos remete a 1631 , quando a Companhia das Índias Ocidentais, criada em 1621, invadiu a Capitania de Pernambuco, interessada na exploração do comércio de madeira e açúcar. Para garantir a posse do território e instalar a sede do seu governo, a Companhia financiou a construção de uma cidade com um importante sistema de defesa. 

Ao sul da ilha de Antonio Vaz, no lugar escolhido para construção de Maurícia, onde havia  cacimbas de água potável e em frente a uma passage estreita na muralha de arenito dos arrecifes, chamada a barreta de Afogados,os holandeses construíram um forte e o batizaram com o nome do Príncipe de Orange, Forte Frederico Henrique.

A posição estratégica escolhida para a construção do forte Frederico Henrique possibilitava além da proteção da água potável e de uma ampla visão do porto, o controle dos rios, por onde circulavam os barcos carregados de açúcar.

 O forte com uma  planta pentagonal e cinco baluartes foi construído pelo comandante Teodoro Waerdemburch. A técnica  escolhida foi a taipa, cujo emprego no século XVII era bastante comum. O arqueólogo Ulisses Pernambucano de Melo, responsável pelas prospecções realizadas no forte, afirma que os engenheiros assinalavam as vantagens desse material nas muralhas de fortificações, não só pelo baixo custo da obra ou pela rapidez do trabalho de construção, mas pela resistência que a taipa oferecia ao impacto do projétil de Artilharia.

Não posso deixar de pensar nos soldados flamengos atolados na lama dos mangues tropicais, a mover montes de terra , fincar estacas de madeira e cavar cacimbas. Os  tijolinhos da Frísia transportados da Holanda como lastro de navios utilizados na construção do forte, permanecem sob os pisos e muralhas do Cinco Pontas nos lembrando tal operação.

A técnica construtiva utilizada no forte, onde a madeira era o principal material, tornava-o bastante frágil. Sua deterioração era acelerada com as chuvas e com as condições do terreno alagadiço. Já no ano de 1637, com a chegada do Conde João Mauricio de Nassau, governador do Brasil Holandês entre 1637 e 1644, o forte se encontrava bastante deteriorado. É nesse momento que Maurício de Nassau, ordena a primeira reforma do forte, aumenta a altura da muralha e a profundidade do fosso. 

Em 1654, com a rendição dos holandeses , os portugueses tomaram o forte.No ano de 1677, João Fernandes Vieira ordenou o início da sua reconstrução.Dessa vez utilizando um novo conceito de arquitetura militar. Os portugueses reconstruíram o forte utilizando uma alvenaria com pedra e cal. Para o trabalho de cantaria, das cercaduras e cunhais,  usaram  blocos de arenito extraídos dos arrecifes.Mudaram o material, o formato, em vez de cinco construíram quatro baluartes , a planta pentagonal foi substituída por um quadrilátero e batizaram o forte com nome de um santo, mas,  mantiveram o lugar estratégico escolhido pelos engenheiros militares holandeses. O término das obras data do ano de 1684.

No ano de 1817, o forte passou a abrigar a sede do quartel General Militar. Na  revolução republicana de Pernambuco, 150 homens foram presos no forte e em 1825 ao lado do forte foi arcabuzado por ordem de D. Pedro I, imperador do Brasil, o frade carmelita Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, mártir e herói da Confederação do Equador.

No século XX, o forte ocupado pelo quartel militar, passou por  sucessivas ampliações e reformas. As fotografias aéreas do Recife de 1940, presentes no acervo do Museu da Cidade, revelam o forte coberto de edículas e acréscimos.

Com a a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937, a Fortaleza de São Tiago das Cinco Pontas, também chamada Forte das Cacimbas ou Forte Frederico Henrique,  foi reconhecida, no dia 24 de maio de 1938, como  patrimônio histórico nacional.

Na década de setenta do século passado o Ministro João Paulo Reis Veloso criou na Secretaria de Planejamento,  o Programa de Restauração das Cidades Históricas. Em Pernambuco, no Recife, a sede do Programa se instalou no Forte das Cinco Pontas. 

Com a criação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe, um projeto de intervenção permitiu a remoção de partes da edificação consideradas negativas para sua melhor leitura estética e nela se instalou o Museu da Cidade do Recife.

O  Forte das Cinco Pontas, resistiu bravamente à ação do tempo , e manteve , graças a teimosia dos pernambucanos, a alcunha de cinco pontas apesar de ter perdido sua forma original ainda nos primeiros anos da sua existência. O paradoxo é um valor agregado ao monumento, fruto da lingua doce do povo , como diria o nosso poeta maios Manuel Bandeira.

O MUSEU 

Criado em 1982, o Museu da Cidade tem o privilégio de conservar no seu acervo, além de fotografias, mapas e artefatos arqueológicos, um importante exemplar da arquitetura militar brasileira , o Forte das Cinco Pontas.

Na última década, o Museu passou por um conjunto de intervenções tanto no plano físico como na forma de gestão. Foram criadas parcerias com instituições públicas e privadas e reestruturada a Associação de Amigos do Museu – AMUC, entidade criada em 1992 com a finalidade de contribuir com o museu na conservação do acervo e na promoção de eventos de educação e cultura. 

As intervenções realizadas tiveram como desafio:

 1. Consolidar o museu na rede de equipamentos culturais do Centro Histórico do Recife, com o objetivo de fomentar o turismo, de contribuir para a revitalização do centro histórico  e de promover o desenvolvimento socio – econômico.

2.. Recuperar e difundir o acervo, importante base de dados para compreensão da ocupação do território e da vida cultural da cidade do Recife no século XX.

 3. Adequar os espaços museológicos para atender as novas demandas técnicas e de acessibilidade.

  1. Criar vínculos com a população e visitantes diversos transformando suas experiências no forte em um momento, lúdico e criativo
  2. Gerar meios de sustentabilidade

 

Em 2009, foram iniciadas as obras de Reforma, Requalificação e Restauração do Forte de São Tiago das Cinco Pontas realizadas com recursos do PRODETUR/NE II. OS recursos, gerenciadas pela Secretaria de Turismo do Estado de Pernambuco. Incluiram obras de restauração da cantaria , climatização,  acessibilidade, Iluminação, instalações , recuperação de calçadas do entorno, instalação de um café, de um auditório para 100 lugares e  de um estacionamento com 150 vagas no entorno do monumento.

 As obras foram realizadas em um período de 24 meses e tiveram o rigoroso acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Foram  investidos R$3.777.664,72 (três milhões, setecentos e setenta e sete mil, seiscentos e sessenta e quatro reais e setenta e dois centavos)

 Além das obras de restauração do forte, foram realizados projetos de restauração, conservação e digitalização do acervo com recursos de editais públicos da CAIXA, do IPHAN, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do FUNCULTURA. Os recursos foram  investidos nas coleções de fotografia e cartografia e na formação de jovens, hoje incorporados ao mercado de trabalho em  instituições locais e de outros estados.

Os acervos iconográfico sob a guarda do Museu da Cidade, constituídos pela Prefeitura do Recife na década de 1930 quando criou a Diretoria de Estatística, Propaganda e Turismo, são muito utilizados por instituições de cultura, academias e por empresas de comunicação. 

Outra ação realizada foi a criação de uma nova identidade visual.

O pentágono , marca do forte, a cor lembrando sua origem holandesa e o espaço vazio do pentágono, para exibir o acervo.

GESTÃO 

2005/2016

Na busca de sustentabilidade e eficiência administrativa o Museu regularizou a Associação de Amigos incluindo a participação da sociedade civil na direção da associação e formalizando um convênio de cooperação com a Prefeitura do Recife.

A Associação tem como objetivo captar e gerenciar recursos provenientes de Editais Públicos e de serviços  e produtos oferecidos pelo museu. A maior fonte de receita vem do Estacionamento que atende ao museu e ao comercio local . O Aluguel do espaço para eventos, antes uma grande fonte de receita, sofreu nesse período grandes restrições, tanto para disciplinar os fluxos, como para garantir o conforto do visitante e a segurança do forte e do acervo.

Atualmente,  há uma grande demanda pelos espaços do forte. O museu tem privilegiado eventos que dialoguem com o forte e com o perfil do museu. Nos últimos anos procuramos atrair para o Museu da Cidade debates e eventos envolvendo  historiadores, urbanistas, fotógrafos, areas de interesse do Museu da Cidade.

Além de investir na conservação do forte e no acervo do museu, a Associação investe na realização de exposições e no programa educativo. As exposições de longa  duração tratam de temas relacionados ao planejamento urbano ou a celebrações históricas como é o caso atual da Revolução Republicana de 1817. 

Alem das exposições anuais, o museu realiza mostras de temporárias do acervo ou de convidados, como a exposição sobre as fortificações.

Os programas de educação atendem anualmente professores e estudantes de escolas públicas e privadas que realizam visitas mediadas, participam de oficinas e de um evento cívico mensal. 

Atualmente, o museu é mantido pela Prefeitura do Recife , com o apoio da Associação de Amigos. O forte recebeu em 2016, 60 mil visitantes nacionais e estrangeiros, interessados no monumento, nas exposições, oficinas, seminários, lançamentos de livros e no acervo de imagens, mapas e artefatos arqueológicos.

SOBRE O  ENTORNO

O Forte das Cinco Pontas encontra-se edificado no tradicional  Bairro de São José, 

um dos bairros do centro histórico da cidade do Recife. Na época da sua primeira construção, a ilha de Antonio Vaz não passava de uma grande área alagadiça ocupada por um convento franciscano e habitada por um pequeno número de pescadores. 

Com a construção da cidade Maurícia, Nassau projetou construir no sul da ilha, um bairro para os habitantes mais pobres da cidade: parece que essa era a finalidade de seu projeto pois, conforme o historiador José Antônio Gonsalves de Mello, os documentos se referem a essas construções chamando-as de “casinhas”. 

O bairro manteve seu perfil popular ao longo da história, seus habitantes eram comerciantes, funcionários públicos, portuários e outros representantes da classe média.

Ao longo do século XIX, a cidade do Recife passou por grandes transformações. Um dos melhoramentos urbanos ocorreu com a chegada do sistema ferroviário. A ferrovia iRecife-São Francisco tinha sua estação no local que ficava por detrás do forte e os trilhos margeavam a bacia do Rio Pina. No lado Oeste e também junto ao fosso a Recife Drenagem edificou sua sede.

Em 1844, o bairro de São José tornou-se uma freguesia independente do Bairro de Santo Antônio e sua matriz foi construída ao lado do forte.

Na  década de 1970, O bairro sofreu uma grande transformação com a continuação   da avenida Dantas Barreto. Foram demolidas ruas, casas e a Igreja do Senhor Bom Jesus do Martirios.

Hoje poucas famílias habitam o bairro de São José. Constitui_se um centro de comercio popular dos mais movimentados, composto por diversas ruas ( sta rita, calçadas, rangel, direita, praia, imperial, ) e pelo mais importante mercado público do Recife, o mercado de São José.

O bairro paz parte da Zona de Preservação Histórica de Santo Antonio e Sao José

 O bairro de São José representa um grande potencial turístico para o Recife. 

Abriga em seu território o patrimônio barroco do século XVIII. As greja de São Pedro dos Clérigos ,  do Terço, de São José do Ribamar,  de Santa Rita, do Livramento e o Convento do Carmo. Abriga também as igrejas da Penha e a matriz de São Jose, essas duas ultimas edificadas no século XIX, a antiga Casa de Detenção, hoje Casa da Cultura, a estação ferroviária com o Museu do Trem, a sede do  bloco do Galo da Madrugada e a espetacular bacia do Pina.

Além do patrimônio material, o bairro tem uma grande importância para o patrimônio imaterial, o frevo , patrimônio da UNESCO e o maracatu, patrimônio nacional.  Essas duas expressões pernambucanas, nasceram nas ruas e clubes carnavalescos do bairro de São José. 

Com o crescimento do bairro, o forte antes isolado, passou a ser circunscrito por uma densa malha urbana. A área livre do seu entorno foi reduzida apenas ao entorno imediato. Na década de 1960 foi construído sobre esse espaço um viaduto de concreto armado e ao lado do forte, no lugar da Recife Drenagem, foram construídos um edifício hoje ocupado pelo Tribunal  Regional Eleitoral- TRE e uma chaminé de tijolos cerâmicos que pertenceu ao Instituto do Açúcar e do Álcool- IAA.

Entre o forte e a igreja, há um a rua e um espaço livre. No local, existe um trecho do muro que pertenceu a estação ferroviária São Francisco e um busto de bronze em homenagem a Frei Caneca. Nota-se que os espaços livres do entorno do forte encontram-se fragmentados, e ocupados por construções que comprometem a configuração do Largo e a visibilidade do monumento. Dois dos elementos citados, o viaduto e o edifício do tribunal, prejudicam muito suas antigas visadas.

 

 PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

A inclusão do Forte das Cinco Pontas na rede de dezenove fortes construídos no Brasil no período colonial, como patrimônio do mundo, é um novo momento na vida do forte. Sua capacidade de resistência, sua presença  na vida do Recife metropolitano, seu capital simbólico acumulado ao longo da história, sua marca que resistiu além da forma, serão certamente fortalecidos com o reconhecimento da UNESCO. Mas, a nossa responsabilidade como conservadores e difusores desse patrimônio cresce e exige uma nova percepção da importância desse bem para a história do mundo.

O novo momento é uma oportunidade para investir na criação de um conjunto de equipamentos culturais no entorno do Forte das Cinco Pontas com o objetivo de valorizar o monumento, possibilitar o acesso da população a documentos e vestígios arqueológicos e através do turismo fomentar o desenvolvimento social e econômico do bairro de São José. O Largo das Cinco Pontas, além de um local de turismo e lazer, será um local de pesquisa e de educação cidadã. 

A ideia do Largo Cinco Pontas prevê a utilização dos edifícios existentes no entorno do forte, para abrigar além do museu da cidade, unidades afins como o arquivo público municipal  e um espaço museológico dedicado a arqueologia. Prevê também a restauração da matriz de São José e a sua utilização como  espaço para música, teatro e atividades culturais. 

A demolição do viaduto e a implantação de um novo sistema viário capaz de atender as exigências de circulação e acesso, devolverá a visibilidade ao monumento e criará novas conexões com o mercado , o patio de sao pedro e os bairros de Santo Antônio  e do Recife. O Largo das Cinco Pontas, antigo campo de batalha, funcionará como um campo expandido de atração e irradiação de experiências culturais.

Finalmente, a construção de um circuito turístico CINCO PONTAS / BRUM passando pela Rua do Bom Jesus, antiga rua dos Judeus no Bairro do Recife, onde existe a primeira Sinagoga das Américas. No circuito, contendo informações sobre o Recife holandês e sobre o sistema fortificado do Recife colonial, o visitante encontrará informações sobre os fortes que já não estão na paisagem como: o forte de São Jorge, o forte do Picão, o forte Ernesto e o forte Guilherme de afogados. Esses fortes poderão estar presentes no circuito por meio das novas tecnologias.

CONCLUSÃO 

Os fortes são objetos estranhos na paisagem. Seus muros, eram pedras no caminho das cidades funcionais modernas. Conviviam mal com as maquinas de morar, maquinas de trabalhar e com as ruas e avenidas definidas estritamente como canais de ligação. As leis de proteção permitiram a permanência de muitos desses monumentos, especialmente daqueles como o BRUM e o CINCO PONTAS que situados em areas de grande densidade, representavam uma ameaça aos planos de expansão urbana. 

O conceito de cidade mudou. Os fortes, testemunhos do passado, fontes de saber de técnicas construtivas de defesa militar, passaram a ser verdadeiras joias para a educação patrimonial e para o turismo cultural. Hoje, os fortes, são fontes de poder e riqueza para as cidades criativas do século XXI. Observar o caráter de defesa e resistencia inerente as funções militares desses edifícios , poderá ser um caminho, uma fonte de inspiração para buscar novos meios de re – existir. 

Nossa política de gestão é norteada pela inclusão e afeto. Os eventos que realizamos ou abrigamos , sao compartilhados com instituições diversas. O trabalho é fruto de parcerias e construído em um  sistema de colaboração. O forte, patrimônio de brasileiros, é um lugar para troca de experiências. Sao os  visitantes , inclusive os que nos visitam nas nossas rede sociais, os que trabalham, os que nos estudam, que contribuem cotidianamente com suas impressões, suas dúvidas, seus desejos para  a resistência e re existência do paradoxo Cinco Pontas.   

Sem dúvida, 

Esse é um grande momento, 

um grande desafio e sobretudo uma grande oportunidade.

 

AGRADECEMOS

Associação de Amigos do Museu da Cidade – AMUC

Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, 

Banco do Nordeste – BNB

Caixa Econômica Federal

Companhia Hidrelétrica do São Francisco – CHESF

Companhia Editorial do Estado de Pernambuco – CEPE

Companha Pernambucana de Saneamento

Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – FUNDARPE

Fundação Joaquim Nabuco – FUNDAJ,

Governo do Estado de Pernambuco / Secretaria de Turismo

Instituto do Desenvolvimento Humano – IDH

Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano

Instituto Ricardo Brennand – IRB

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

Iberdrola

Ministério de Ciência e Tecnologia 

Núcleo de Integração Social e Pesquisa- Nispe

Oficina Francisco Brennand

PRODETUR NE 2

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Universidade Federal Rural de Pernambuco

By | 2017-04-06T17:51:43-03:00 6 de abril de 2017|Notícias|0 Comentários

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